Kristen deu uma entrevista ao El Pais na época em que ela estava promovendo o filme On the Road em Cannes e traduzimos para vocês.
Usando uma camisa da Blondie, shorts preto e uma jaqueta vermelha da Balenciaga, a atriz concordou em responder nossas perguntas, se desculpando por não tirar os óculos escuros que escondiam um “terrível resfriado”.
Como é que uma pessoa se coloca na pele de um personagem fictício, mas baseado em uma pessoa real? A responsabilidade deve ser em dobro, assim que você deve fazer justiça ao livro e ao espírito da Beat Generation.
Responsabilidade é a palavra que melhor descreve isso. Foi como eu me senti filmando esse filme. Eu li o livro quando eu tinha 14 anos e eu posso dizer que foi a primeira vez que eu desfrutei de um livro. Graças a ele, eu percebi que eu gostava de ler e ele também me fez descobrir outros autores que deixaram uma marca em minha vida. O livro foi o começo da minha adolescência, aquele momento cheio... de emoções, paixões e opiniões fortes.
Há muito sexo e drogas no filme. Até que ponto você foi contra a enfrentar essas cenas?
Não fiquei desconfortável. Me senti segura e protegida. Senti como se eu devesse isso para a personagem. Eu sou bem diferente dela, mas eu sabia que tinha que perder todas as inibições para fazer um bom trabalho. E eu sou uma pessoa muito introspectiva, enquanto Marylou é muito mais aberta. Eu não me importei com a nudez e as drogas. Na realidade, para ser honesta com você, eu estava ansiosa para isso… Deus, isso vai ser ótimo para sua manchete [risos].
Você diria que o que os personagens experimentaram foi mais transgressor do que o que as pessoas fazem hoje em dia?
Eu não sei. Talvez se drogar e fazer sexo promíscuo são considerados mais sórdidos hoje do que nos anos 50. Eu diria que, para aqueles personagens, foi um jeito de expressar totalmente sua vida.
Você compartilha aquela vontade de viver ao máximo?
Eu acho que é um sentimento fundamental. É por isso que o livro conseguiu conectar vários leitores em décadas. É geralmente apreciado por pessoas que percebem que seus valores, prioridades e limites são diferentes que os da maioria. Isso é algo que eu gosto.
~duda
Usando uma camisa da Blondie, shorts preto e uma jaqueta vermelha da Balenciaga, a atriz concordou em responder nossas perguntas, se desculpando por não tirar os óculos escuros que escondiam um “terrível resfriado”.
Como é que uma pessoa se coloca na pele de um personagem fictício, mas baseado em uma pessoa real? A responsabilidade deve ser em dobro, assim que você deve fazer justiça ao livro e ao espírito da Beat Generation.
Responsabilidade é a palavra que melhor descreve isso. Foi como eu me senti filmando esse filme. Eu li o livro quando eu tinha 14 anos e eu posso dizer que foi a primeira vez que eu desfrutei de um livro. Graças a ele, eu percebi que eu gostava de ler e ele também me fez descobrir outros autores que deixaram uma marca em minha vida. O livro foi o começo da minha adolescência, aquele momento cheio... de emoções, paixões e opiniões fortes.
Há muito sexo e drogas no filme. Até que ponto você foi contra a enfrentar essas cenas?
Não fiquei desconfortável. Me senti segura e protegida. Senti como se eu devesse isso para a personagem. Eu sou bem diferente dela, mas eu sabia que tinha que perder todas as inibições para fazer um bom trabalho. E eu sou uma pessoa muito introspectiva, enquanto Marylou é muito mais aberta. Eu não me importei com a nudez e as drogas. Na realidade, para ser honesta com você, eu estava ansiosa para isso… Deus, isso vai ser ótimo para sua manchete [risos].
Você diria que o que os personagens experimentaram foi mais transgressor do que o que as pessoas fazem hoje em dia?
Eu não sei. Talvez se drogar e fazer sexo promíscuo são considerados mais sórdidos hoje do que nos anos 50. Eu diria que, para aqueles personagens, foi um jeito de expressar totalmente sua vida.
Você compartilha aquela vontade de viver ao máximo?
Eu acho que é um sentimento fundamental. É por isso que o livro conseguiu conectar vários leitores em décadas. É geralmente apreciado por pessoas que percebem que seus valores, prioridades e limites são diferentes que os da maioria. Isso é algo que eu gosto.
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